quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Médica afirma:hóstia se transformou em tecido humano

Para a professora Maria Sobaniec-Lotowaska, da escola médica de Bialystok (Polônia), não há dúvida: trata-se de um milagre. Ela garante que, durante uma missa em Sokolka, uma hóstia, ao cair em um recipiente com água, transformou-se em tecido cardíaco humano!
A comunidade científica polonesa prontamente saiu para o ataque.
"A professora viu o que quis ver. Ela é muito religiosa", afirmou Lech Chyczewski, especialista em hematologia.
Pawel Grzesiowskia, biólogo do Instituto Médico Nacional, foi mais incisivo. Ele atribuiu o "milagre" a nada além de crescimento de bactérias em um objeto em ambiente aquoso.
Mas a Igreja Católica da Polônia - país do Papa João Paulo II - descartou qualquer possibilidade de farsa, e a polícia local disse não haver prova de fraude.
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Comentário: Interessante este caso que agora me faz lembrar que para a Igreja Romana, no momento da comunhão, quando o pão e o vinho recebem a benção sacerdotal são instantaneamente transubstanciados no corpo e no sangue de Cristo. Os fiéis, no mistério da Eucaristia, comem literalmente a Jesus Cristo. Essa doutrina é fundamentada num interpretação literal de passagens do Evangelho de João, dentre as quais o verso 54 do capítulo 6 que diz "na verdade, na verdade vos digo que, se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós mesmos". Lembrei-me, também, que exatamente por discordar desse ensino, além de outros oficializados pela Igreja, que o pregador inglês John Wycliff foi condenado em 1382, em Londres. Ele pregava uma presença espiritual de Cristo no momento da comunhão dos elementos, que continuavam sendo pão e vinho e apenas representavam o corpo e o sangue. Em 1401 o Parlamento Inglês promulgou a De Haeretico Comburendo, dando poder à Igreja Romana para introduzir a pena de morte como castigo aos "hereges" discípulos de Wycliff, chamados "lolardos". John Wycliffe antecipou em mais de um século as pregações do monge agostiniano Martinho Lutero e por isso foi considerado "A Estrela D'Alva da Reforma".

O preço da beleza - coelhos pagam o pato

Testes em laboratório estão forçando coelhos a passar diariamente horas totalmente presos em caixas bem apertadas. Tudo para estudar a eficácia de substâncias antirrugas. A cena foi captada por um funcionário do próprio Laboratório Wickham, em Hants (Inglaterra). Os animais recebem injeções de Dysport, rival do Botox, nas orelhas.
O denunciante estava a serviço do Sindicato Britânico pela Abolição de Experiências com Animais.
O governo do Reino Unido disse que investigará a denúncia e tomará medidas urgentes para deter os abusos contra animais cometidos por indústrias farmacêuticas.
O diretor técnico do laboratório disse estar comprometido com o bem-estar dos animais. Nota-se...
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segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Ossos secos

Qual o significado da visão sobre o vale de ossos secos de Ezequiel 37:1-14?
Por Alberto R. Timm

O conteúdo do livro do profeta Ezequiel pode ser dividido em duas grandes seções. A primeira é composta pelas visões recebidas, em sua maioria, antes da queda de Jerusalém em 586 a.C. (capítulos 1:1 a 33:20), e a segunda compreende as visões tidas já no próprio contexto do cativeiro babilônico (capítulos 33:21 a 48:35). Nesta última seção aparecem várias visões que tratam especificamente da restauração de Israel e Judá, dentre as quais se destaca a do vale de ossos secos de Ezequiel 37:1-14. O relato da visão compreende a descrição da cena, de natureza metafórica (versos 1-10), e a interpretação soteriológica (versos 11-14).

Em Ezequiel 37, os ossos “sequíssimos” espalhados pelo vale representam a desesperada condição em que se encontrava “toda a casa de Israel” durante o exílio (verso 11), devido ao longo processo de apostasia e morte espiritual pela condescendência com o pecado (ver Sl 32:1-4). A restauração de Israel dessa condição é descrita na visão como se processando em duas etapas semelhantes às da criação original da raça humana (ver Gn 2:7). Primeiro ocorre a formação dos corpos (Ez 37:7 e 8), para depois serem estes vivificados pela poderosa atuação do Espírito de Deus (versos 9 e 10). A expressão “abrirei a vossa sepultura, e vos farei sair dela” (verso 12) tem sido interpretada, por alguns comentaristas, como uma nova metáfora para descrever a mesma cena da restauração de Israel anteriormente mencionada e, por outros, como uma alusão à ressurreição literal dos justos mortos que haveria de ocorrer no clímax desse processo de restauração.

A revificação dos ossos secos simbolizava a restauração espiritual e política de Israel como nação, que ocorreria se os israelitas se submetessem completamente aos propósitos divinos. Uma vez que o povo não correspondeu com as expectativas divinas (ver Mt 23:37 e 38; Jo 1:11; At 7), a visão não obteve seu pleno cumprimento com a nação de Israel, e precisa ser agora reinterpretada à luz do novo Israel, ou seja, da Igreja (I Pe 2:9).

Os profetas do Novo Testamento esclarecem que a restauração final de todas as coisas não mais ocorrerá pelo retorno dos judeus para a Palestina, mas pela conversão a Cristo de representantes de “todas as nações” do mundo (ver Mt 24:14; 28:18-20; At 1:8; Gl 3:16, 26-29; Ap 14:6); não mais pela reconstrução e perpetuação da cidade de Jerusalém, mas pela vinda da Nova Jerusalém celestial (ver Hb 11:8-16; Ap 21:2); e não mais pela renovação sóciopolítica da nação de Israel, ou mesmo do mundo, mas pela implantação de um “novo céu” e de uma “nova terra” (ver II Pe 3:7-13; Ap 21:1).

VASOS QUEBRADOS

*** Contos ***

Era uma vez um depósito de vasos quebrados.

Ninguém se importava com eles. Eles mesmos não se importavam por estar quebrados, ao contrário, quanto mais quebrados ficavam, mais eram respeitados pelos outros.

Um dia, por engano, um vaso inteiro foi parar no meio dos vasos quebrados. Mas, por ser diferente dos demais, de imediato ele foi rejeitado e hostilizado. Justo ele, que tinha uma necessidade enorme de ser aceito.

Tentou se aproximar dos vasos menos danificados, aqueles que tinham apenas a boca rachada, mas não deu certo. Depois procurou se aproximar dos vasos que tinham apenas um pequeno furo na barriga, mas também foi repelido. Tentou uma terceira vez, com os vasos que estavam trincados na base. Não adiantou.

Resolveu, então, arranjar umas brigas, esperando conseguir um ferimento, um risco, uma trinca ou, quem sabe, com um pouco de sorte, até um quebrado bacana. Porém, naquele lugar ninguém tinha força bastante para quebrar os outros. Se algum vaso quisesse se quebrar, tinha que fazer isso sozinho.

E foi isso mesmo que ele fez. E conseguiu o que queria, ser aceito no clube dos vasos quebrados.

Ficou feliz, realizado, mas não por muito tempo, pois logo começou a se incomodar com uma outra necessidade: a de ser respeitado pelos demais vasos quebrados.

Para isso, teve que ir-se quebrando. E se quebrou em tantos pedaços que voltou ao pó.

E deixou de ser vaso!

Autor: Pr. Ronaldo Alves Franco (Adaptado)