domingo, 26 de abril de 2009

Consumo de grãos previne e trata o diabetes causado pela alimentação e obesidade

O consumo regular de grãos integrais reduz de 20% a 40% as chances de desenvolver o diabetes tipo 2, que tem causas relacionadas à má alimentação e à obesidade --e que, nos últimos anos, vem se tornando uma epidemia global. Os grãos contêm fibras e magnésio, e seu consumo ajuda a controlar a glicemia de diabéticos tipo 2, inclusive permitindo a redução da quantidade de medicamentos necessários ao tratamento.
As informações são do livro "A Dieta Milagrosa dos Grãos", da Publifolha. O volume oferece um programa alimentar baseado em grãos integrais que ajuda a emagrecer e traz benefícios à saúde comprovados cientificamente como redução da pressão arterial, dos níveis de colesterol e do risco de doenças como o diabetes.
Está comprovado, por exemplo, que as dietas ricas em trigo-sarraceno, milho e aveia colaboram para o controle do diabetes tipo 2. O pão feito das sementes de trigo sarraceno diminui o nível de glicose no sangue e melhora a produção de insulina pelo pâncreas após as refeições.
Leia abaixo trecho do livro sobre como o consumo de grãos integrais pode beneficiar na prevenção e controle do diabetes tipo 2.
Diabetes Tipo 2
O diabetes é definido pelo aumento anormal do nível basal de açúcar ou glicose no sangue. Os tipos mais comuns de diabetes são o 1 e o 2. O tipo 1 se desenvolve subitamente devido a uma reação auto-imune. Os diabéticos do tipo 1 não conseguem produzir insulina. O tipo 2, influenciado pela alimentação e pela obesidade, se desenvolve ao longo do tempo. Infelizmente, ele vem se tornando uma epidemia global, mas o consumo regular de grãos integrais pode ajudar a preveni-lo.
Quem está em risco?
O diabetes tipo 1 geralmente surge na infância e por isso costumava ser chamado de diabetes juvenil. O tipo 2, por outro lado, está relacionado ao excesso de produção de insulina decorrente do pouco efeito da ação deste hormônio no organismo. Ele é muito mais comum em pessoas com sobrepeso ou obesas. Embora o tipo 2 já tenha sido chamado de diabetes adulto, hoje é diagnosticado até mesmo em crianças com menos de 10 anos.
Pré-condições para o diabetes tipo 2
O diabetes tipo 2 não surge da noite para o dia. Antes de aparecer a doença, quase sempre as pessoas desenvolvem o "pré-diabetes" ou "intolerância glicêmica" - quadro em que o corpo se torna pouco capaz de absorver os carboidratos ingeridos (especialmente os açúcares simples) e desenvolve resistência à insulina. Essas anormalidades acabam levando ao desenvolvimento do diabetes tipo 2. O consumo de grãos integrais pode interferir tanto na intolerância glicêmica quanto na resistência à insulina e desempenhar um papel importante no tratamento e na prevenção do diabetes.
A fibra e o controle das taxas de açúcar no sangue
A relação entre as fibras presentes nos grãos integrais e o controle da glicemia não é um conceito novo. Já em 1970, a "hipótese da fibra" de Denis Burkitt e Hugh Trowell apresentou o efeito benéfico do consumo de fibras na prevenção do diabetes tipo 2. Em um artigo datado de 1979, James Anderson (outro defensor dessa hipótese) descreveu a importância das fibras para o organismo. Desde então, centenas de pesquisas examinaram outras "hipóteses da fibra" e comprovaram diversos benefícios que antes eram apenas hipotéticos. O mecanismo exato de como essas fibras afetam o corpo ainda está em estudo, mas, em geral, as pesquisas mostram uma redução de 20% a 40% do risco de diabetes entre os indivíduos que consomem grãos integrais.
Outro estudo demonstrou que as pessoas que mais consomem grãos integrais são as que apresentam menor nível de insulina em circulação e maior sensibilidade à insulina. Algumas pesquisas mostram que quanto maior o tamanho do grão, maior o tempo de sua digestão e mais lento o aumento do nível de glicose no sangue. Isso faz que haja menos insulina em circulação e aumenta (ou ajuda a manter) a sensibilidade do organismo à insulina.
Os grãos ricos em fibras solúveis, como aveia, centeio e cevada, mostraram-se mais eficientes no aumento da sensibilidade à insulina do que aqueles ricos em fibras insolúveis, como trigo integral e trigo-sarraceno. Outros grãos, como milho e arroz branco, não exerceram impacto relevante na sensibilização à insulina. Isso levou alguns pesquisadores a comparar os efeitos de grãos diversos, com quantidades diferentes de fibra.
Substituir o consumo de fibras insolúveis por solúveis pode baixar significativamente os níveis de açúcar e de colesterol no sangue. Para analisar diferentes tipos de fibra, mudou-se a dieta matinal de um grupo de diabéticos tipo 2: os cereais à base de arroz e milho foram trocados por cereais à base de trigo e aveia e um pouco de tanchagem (para aumentar ainda mais a quantidade de fibras insolúveis). Em três meses, os participantes apresentaram redução de triglicérides no sangue (tipo de gordura que aumenta na circulação quando comemos algo) e uma melhora nos níveis de HDL ("colesterol bom"). A conclusão foi que, à medida que o organismo desses diabéticos se adaptava à maior ingestão de fibras, o risco de desenvolver doenças cardíacas diminuiu.
Um efeito combinado
Além de ricos em fibras, os grãos integrais são uma fonte excelente de magnésio. Acredita-se que esse mineral seja fundamental para a prevenção e o tratamento do diabetes tipo 2. Portanto, ainda não se sabe se é a fibra ou o magnésio o fator positivo contra a doença. O mais provável é que seja uma combinação de ambos. Entretanto, podemos simplesmente usufruir dos grãos integrais, cujos efeitos estão comprovados.
Autor: Lisa Hark e Darwin Deen
Editora: Publifolha
Páginas: 160
Quanto: R$ 39,90
fonte: BOL

Ratzinger: inimigo da liberdade

Por Michelson Borges
Um artigo do papa Bento XVI, do tempo em que ainda era conhecido como cardeal Joseph Ratzinger, foi publicado na revista da extrema-direita austríaca Die Aula, em sua edição de 30 de setembro de 1997, com conhecimento e autorização expressa do prelado. A notícia foi dada no mês passado pelo semanário alemão Der Spiegel que revela a correspondência entre o Vaticano e a editora neonazi, em que fica claro que o secretário de Ratzinger aprovou a publicação do texto cumprindo ordens do então cardeal. Mas o pior mesmo, segundo o comentarista da Band News Milton Blay, é que, no artigo virulento "Liberdade e verdade", Ratzinger se mostra contra as liberdades individuais e o sistema democrático. Que o atual papa é linha dura e dirigiu a versão moderna da "santa" Inquisição, todo mundo já sabia. Mas, agora, graças a esse artigo trazido à luz, suas ideias reacionárias de um autoritarismo centralizador em descompasso com os tempos modernos (mas perfeitamente de acordo com as profecias) se tornam ainda mais evidentes.
fonte: criacionismo.com.br

A Cabana

Por Michelson Borges
A Cabana tem ocupado o primeiro lugar na lista de bestsellers do New York Times, sendo uma narrativa de ficção, que ocupou durante nove meses o número sete em preferência no Amazon e o número seis no Barnes & Noble. Até o mês de janeiro deste ano, cinco milhões de cópias haviam sido vendidas. O livro está sendo traduzido em 30 línguas e um filme está sendo produzido. [N.T.: O povo evangélico emergente adora qualquer coisa que possa diluir o Evangelho verdadeiro, para continuar sentindo-se à vontade com os seus pecados de estimação.] Embora o autor do livro, William Paul Young, não seja membro de igreja alguma e até evite ser chamado cristão, e embora suas doutrinas sobre Deus sejam grosseiramente heréticas, a novela está sendo apresentada como se tratando de um livro de auxílio cristão. A Cabana tem sido endossado pelo Club 700 de Pat Robertson, pelo artista da CCM, Michael W. Smith, por Eugene Peterson (professor do Regente College e autor da Bíblia “The Message”), Mark Baterson (pastor sênior da National Community Church, Washington, D.C.), Wayne Jacbson, autor da obra So, You Don’t Want to Go to Church Anymore), Gayle Erwin, da Calvary Chapel, James Ryle, do movimento Vineyard Churches, Greg Albrecht, editor da revista Plain Truth, dentre muitos outros.
Young foi um dos preletores na Convenção dos Pastores Nacionais, em San Diego (CA), patrocinada pela Zondervan e pela InterVarsity Fellowship. Os 1.500 que frequentaram a Convenção eram pastores e obreiros cristãos. Outros preletores foram Bill Hybels, Leighton Ford, Brian McLaren e Rod Bell . [N.T.: Todos eles são líderes na igreja emergente.] Young teve sua própria vez na Conferência e foi entrevistado em uma das sessões gerais por Andy Crouch, editor sênior da Christianity Today [N.T.: Uma revista totalmente posicionada em favor da igreja emergente.]
Dizem que 57% dos que assistiram à Conferência haviam lido A Cabana e Young foi ali entusiasticamente recebido. Crouch tratou Young como um companheiro crente e não deu o menor sinal de que houvesse no livro algum problema prejudicial de teologia pela maneira como Deus é retratado no livro. Quando Young disse: “Não me sinto responsável pelo fato de que ele (o livro A Cabana) esteja indo contra os paradigmas das pessoas”, ou de como as pessoas pensem a respeito de Deus, a multidão respondeu com palmas, aprovação e risos. A igreja emergente adora contradizer as doutrinas bíblicas tradicionais, sem sentir o menor temor de Deus, quando faz isso.
Young nasceu em Alberta, em 1955, mas passou os primeiros dez anos de sua vida em Papua-Nova Guiné, com seus pais missionários, os quais estavam ministrando ao remanescente do grupo tribal chamado Dani. Ele se graduou no Warner Pacific College, o qual é filiado à Igreja de Deus (Anderson, Indiana), com um diploma em religião. Em A Cabana, Young apresenta o tradicional Cristianismo Bíblico como sendo hipócrita e injurioso. O personagem principal do livro cresce sob “rígidas regras” e seu pai, que ocupava o ofício de ancião na igreja, era um “bêbado às ocultas” e tratava a família com crueldade, quando estava bêbado (p. 7). A hipocrisia é muito prejudicial à causa de Cristo, mas a hipocrisia da parte dos cristãos não desmerece a Bíblia.
O Deus de Young é o deus da igreja emergente. Ele é frio; gosta de rock, não julga pessoa alguma; não se ira contra o pecado, nem envia os incrédulos para o fogo eterno [sic] do inferno; não exige arrependimento, nem o novo nascimento; não impõe obrigação alguma sobre as pessoas; não gosta das igrejas bíblicas tradicionais, nem aceita a Bíblia como a infalível Palavra de Deus e nem mesmo se incomoda que os primeiros capítulos de Gênesis sejam vistos como um “mito”.
fonte: criacionismo.com.br

Deus cria o mal?

Como um Deus perfeito pode criar “o mal”? (Is 45:7)
Por Alberto R. Timm
O profeta Isaías exerceu seu ministério profético num período em que a religião de Israel estava sendo contaminada por influências idólatras e politeístas das nações circunvizinhas.
Nos capítulos 40 a 48 do livro de Isaías, o Senhor reivindica Sua exclusiva soberania universal, como Criador, Mantenedor e Salvador, em contraste com a impotência dos falsos deuses pagãos. Em Isaías 45:5-7, Deus diz: “Eu sou o Senhor, e não há outro; além de Mim não há Deus; Eu te cingirei, ainda que não Me conheces. Para que se saiba, até ao nascente do sol e até ao poente, que além de Mim não há outro; Eu sou o Senhor, e não há outro. Eu formo a luz e crio as trevas; faço a paz e crio o mal; Eu, o Senhor, faço todas estas coisas.” A palavra “’mal” (hebraico ra‘) aparece no verso 7 em direto contraste com o termo “paz” (hebraico shalom), e refere-se, aqui, não à natureza moral interior de uma pessoa, e sim a calamidades exteriores. Deus jamais poderia “criar” o pecado sem com isso comprometer Seu caráter justo e santo. Mas Ele pode permitir que calamidades exteriores sobrevenham a uma pessoa ou nação para discipliná-las com propósitos redentivos (ver Ap 3:19) ou mesmo punitivos (ver Ap 21:8).
No Antigo Testamento encontramos várias ocasiões em que Deus permitiu que nações pagãs, como Assíria e Babilônia, punissem a apostasia de Seu próprio povo (ver Dt 11:8-32; 28:1-68). Valendo-se de um idiomatismo característico da mentalidade semítica, os profetas bíblicos retrataram muitas vezes a Deus como causando as calamidades que Ele apenas permitia que ocorressem. Esse idiomatismo é usado também em Isaías 45:7, onde é enfatizado que Deus controla “todos os acontecimentos, os bons e os maus” (A Bíblia Viva), criando o bem e permitindo que desgraças sobrevenham ao Seu povo, quando outros recursos não forem suficientes para afastá-los dos maus caminhos.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Cães aprendem a usar o metrô em Moscou

Este post começa com o colapso da União Soviética no fim dos anos 80, quando o império vermelho era governado por Gorbatchov. Com as reformas econômicas e a queda do comunismo, os vorazes novos capitalistas da Rússia moveram os complexos industriais do centro da capital para os subúrbios. Boa parte deles, já em ruínas, era ocupada por cachorros sem-teto. Com a especulação imobiliária, esse terrenos passaram a ser bastante valorizados. Resultado: os cães perderam seu abrigo e acompanharam o movimento da cidade rumo ao interior. Mas a maior oferta de alimentos continuava no centro de Moscou. O que fazer? Bom, os cachorros aprenderam a andar de metrô! E passaram a fazer parte da paisagem "humana" dos subterrâneos moscovitas.
"Eles aprenderam a andar de metrô para ir ao centro pela manhã e retornar para casa à noite", contou ao Sun Andrei Poiarkov, do Instituto de Evolução e Ecologia de Moscou.
O especialista disse que os melhores amigos do homem gostam de brincar nas estações: "Eles entram no vagão segundos antes de as portas se fecharem, correndo o risco de ficar com o rabo preso. Eles fazem isso por diversão. Alguns acabam dormindo nos bancos do vagão e acabam descendo na estação errada."
Nas ruas, segundo Poiarkov, os cães já dominam facilmente os sinais de trânsito e fazem "ponto" nas áreas de maior oferta de comida. Quando acaba o expediente, retornam para casa, como muitos outros trabalhadores.
fonte: Blog-Criacionismo.com.br

Coca-cola tem que admitir que faz mal à saúde

Austrália manda Coca-Cola corrigir anúncios que desmentiam riscos à saúde
O Comitê de Defesa do Consumidor da Austrália ordenou nesta quinta-feira que a Coca-Cola retifique peças publicitárias segundo as quais o consumo da bebida não acarreta risco para a saúde. Em comunicado, o órgão classificou como "inaceitável" a alegação da empresa de que esses riscos seriam um "mito".
Em outubro passado, a Coca-Cola lançou na Austrália uma campanha intitulada "Maternidade e Caça aos Mitos" com a atriz australiana Kerry Armstrong na qual dizia que beber Coca-Cola é seguro para crianças e que é mentira que a bebida causa obesidade e cáries. Nas peças, a empresa também negava que seu produto contivesse cafeína.
"Agora que descobri o que é mito e o que não é, é bom saber que nossa família pode seguir aproveitando uma de nossas bebidas favoritas", afirmava a atriz em uma das peças. "Meus filhos agora me chamam de mamãe, a caçadora de mitos."
"Essas mensagens são totalmente inaceitáveis e dão a impressão enganosa de que beber Coca-Cola nunca contribuirá para ganho de peso, obesidade, ou danos aos dentes", disse Graeme Samuel, o presidente do Comitê de Defesa do Consumidor, em um comunicado.
Segundo a decisão do órgão, a Coca-Cola, agora, terá de publicar novos anúncios em jornais corrigindo os anteriores e terá que publicar, em seu site na internet, uma série de tabelas que comparam os níveis de cafeína com os de chá e café. Conforme o presidente do Comitê, a empresa já concordou em cumprir a punição. fonte: folhaonline

Só o deserto do Saara está livre da ocorrência de terremotos, diz pesquisador

O único lugar do mundo livre da ocorrência de um terremoto é o deserto do Saara, na África, segundo o chefe do Departamento Sismológico da Universidade de Brasília (UnB), George Sand de França. Em entrevista ao programa Revista Brasil da Rádio Nacional, França aproveitou para dar a definição de técnica de terremoto, que é o movimento entre dois blocos que estão sob pressão.
"Esse movimento acontece onde há fraturas e a maioria delas é entre placas tectônicas, que são blocos, e quando essa pressão quebra a resistência dela [da placa] acontece o terremoto e gera esses abalos sísmicos violentos", explica.
Segundo o pesquisador, a grande maioria dos tremores, 99%, ocorre nas bordas das placas tectônicas e o restante no interior das placas. O maior terremoto registrado até hoje foi, em 1960, no Chile, e atingiu 9,5 pontos na escala de Richter. A escala mede a intensidade dos terremotos, que vai até os 10 pontos.
França disse, ainda, que a zona da Terra onde há maior atividade sísmica é localizada no Círculo de Fogo do Pacífico, que engloba toda a costa do oceano Pacífico, o Japão, a Rússia e os Estados Unidos até a costa oeste sul-americana.
Ele lembrou que, no Brasil, a região Nordeste é onde há mais registros de abalos sísmicos. As cidades de Sobral (CE) e João Cândido (RN) são os locais onde foram registrados tremores de terra. Outro local onde também há registro de tremores é na cidade de Porto Gaúcho (MT).
Outro episódio citado pelo pesquisador foi a cidade de Januária (MG), que ocorreu no fim de 2007. Com o terremoto, algumas casas foram atingidas e uma criança morreu. "É o primeiro caso que a gente vê que está ocorrendo atividade sísmica frequente", disse.
França afirmou ainda que, na história da Itália, há vários registros de terremotos, mas que não se esperava um tremor de tamanha magnitude, como foi o caso dos abalos que atingiram a cidade Áquila, de intensidade 5,8 na escala Richter. fonte: folhaonline

Árvore cresce dentro de pulmão

Russo reclamava de dor no peito e tosse; médicos suspeitaram de câncer.Em cirurgia, foi encontrada planta de cerca de 5 cm em órgão de paciente.
Cirurgiões na Rússia acreditavam que iriam retirar um tumor do pulmão de um paciente de 28 anos. No entanto, eles encontraram uma planta - de cerca de 5 centímetros - crescendo no interior do órgão do paciente.
O incidente ocorreu na região dos Urais, segundo o diário "Komsomolskaya Pravda". Artyom Sidorkin reclamava de dor no peito e relatava aos médicos que tossia sangue.
"Quando me disseram que haviam encontrado uma árvore no meu pulmão, pisquei e acreditei que estava delirando", conta Sidorkin.
Os médicos acreditam que Sidorkin tenha inalado uma semente de um abeto - uma árvore conífera comum na América do Norte, Ásia e Europa -, que depois começou a brotar em seu pulmão.
fonte: G1
Comentário: Sem comentário!!!

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Ingestão de vitamina C diminui risco de ter gota

A ingestão regular de vitamina C está associada a um menor risco de desenvolver gota, forma mais comum de artrite inflamatória em homens com mais de 40 anos, concluiu uma pesquisa publicada na revista "Archives of Internal Medicine".
A chance de apresentar o problema foi 45% menor entre os participantes que ingeriram a maior dose diária de vitamina no período -1.500 mg ou mais.
O estudo acompanhou 47 mil homens saudáveis entre 1986 e 2006. No período, 1.317 tiveram diagnóstico de gota.
Para o reumatologista Antonio Ferrari, responsável pelo setor de doenças microcristalinas da Universidade Federal de São Paulo, o estudo é relevante porque mostra que o consumo de vitamina C é importante na redução do ácido úrico e, consequentemente, da prevalência de gota. Ele diz que são necessárias mais pesquisas para avaliar a dosagem recomendada.
Na opinião do reumatologista Ari Halpern, do Hospital Israelita Albert Einstein, o estudo "é muito interessante porque aponta uma queda de 17% no número de casos novos de gota para cada 500 mg diários de vitamina C ingeridos".
Segundo ele, já se sabia que a vitamina C aumenta a excreção de ácido úrico na urina, mas não havia ainda prova científica de que seu consumo isolado poderia reduzir o risco de gota. "Esse estudo terá um impacto na prescrição de vitamina C, principalmente em homens de risco (com níveis de ácido úrico elevado)", conclui.

Duas Partes

* Contos *
Porque o juiz deve ouvir as duas partes...
Seu Zé, um mineirinho, pensou bem e decidiu que os ferimentos que sofreu num acidente de trânsito eram sérios o suficiente para levar o dono do outro carro ao tribunal. No tribunal, o advogado do réu começou a inquirir seu Zé:
- O Senhor não disse na hora do acidente 'Estou ótimo'? E seu Zé responde:
- Bão, vô ti contá o que aconteceu. Eu tinha acabado di colocá minha mula favorita na caminhonete...
- Eu não pedi detalhes!
- interrompeu o advogado.
- Só responda à pergunta: O Senhor não disse na cena do acidente: 'Estou ótimo'?
- Bão, eu coloquei a mula na caminhonete e tava descendo a rodovia...
O advogado interrompe novamente e diz:
- Meritíssimo, estou tentando estabelecer os fatos aqui. Na cena do acidente este homem disse ao patrulheiro rodoviário que estava bem. Agora, várias semanas após o acidente ele está tentando processar meu cliente, e isso é uma fraude. Por favor, poderia dizer a ele que simplesmente responda à pergunta. Mas, a essa altura, o Juiz estava muito interessado na resposta de seu Zé e disse ao advogado:
- Eu gostaria de ouvir o que ele tem a dizer. Seu Zé agradeceu ao Juiz e prosseguiu:
- Como eu tava dizendo, coloquei a mula na caminhonete e tava descendo a Rodovia quando uma picape travessô o sinal vermeio e bateu na minha Caminhonete bem du lado. Eu fui lançado fora do carro prum lado da rodovia e a mula foi lançada pro outro lado. Eu tava muito ferido e não podia me movê. Mais eu podia ouvir a mula zurrano e grunhino e, pelo baruio, percebi que o estado dela era muito feio. Em seguida o patrulheiro rodoviário chegou. Ele ouviu a mula gritano e zurrano e foi até onde ela tava. Depois de dá uma oiada nela, ele pegou o revorve e atirou 3 vezes bem no meio dos ôio dela. Depois ele travessô a estrada com a arma na mão, oiô para mim e disse:
- Sua mula estava muito mal e eu tive que atirar nela. E, como o senhor está se sentindo?
- Aí eu pensei bem e falei: ... Tô ótimo!
Autor Desconhecido

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Na escola, Páscoa deve ser contextualizada para não virar apenas motivo de consumo

Datas comemorativas como a Páscoa são um desafio na educação dos pequenos: como abordar um assunto que tem origem religiosa diante da diversidade de crenças do espaço escolar? Antigamente, o tema era tratado de forma isolada, envolvendo as crianças em atividades lúdicas, nas quais o coelho e os ovos representavam apenas o "dia de ganhar chocolate". Hoje, muitas escolas exploram a data priorizando os significados morais e religiosos que a ela estão relacionados.
Segundo Adriana Vianna, coordenadora do curso de pedagogia da Unicid (Universidade Cidade de São Paulo), na hora de explicar conceitos que envolvem religião, as escolas não podem perder de vista o contexto em que vivem as crianças.
Ela ressalta que deve haver um trabalho de discussão sobre o significado da Páscoa: "Vejo, às vezes, professoras mais preocupadas em fazer orelhas de coelho para as crianças do que em pensar qual é o papel da educação infantil na explicação da data".
Ela diz que é necessário desconstruir a imagem do ovo de chocolate e do brinquedo: "Se a escola não tem um projeto para contextualizar a Páscoa, só acabamos reforçando o discurso consumista da mídia. É trabalho tanto dos educadores quanto dos pais conscientizá-los sobre os significados da data", conclui Adriana.
Na escola
Há diversas formas de abordar a Páscoa: de celebrações religiosas ao plantio de cenoura, passando pela explicação dos diversos símbolos que a cercam.
No Colégio Elvira Brandão, em São Paulo, os alunos dos primeiros anos do fundamental plantam uma cenoura e a relacionam com um comportamento que eles querem melhorar: "Mais do que trabalhar com religião, preferimos focar nosso trabalho nos valores e na melhoria do comportamento", diz Alessandra Lee, coordenadora pedagógica da escola.
"No ensino infantil, incentivamos as crianças a doar suas chupetas e mamadeiras para a 'mamãe coelha', como forma de incentivá-los a amadurecer". A coordenadora conta que os pais têm mais resistência do que as crianças: "As mães ficam com medo de que as crianças queiram a chupeta de volta. Mas nós trabalhamos com os pais a importância disso e eles acabam se envolvendo", diz a coordenadora.
Já colégios como o Renascença, o Mackenzie e o Santo Américo, ressaltam as explicações das crenças judaica e cristã, respectivamente. No primeiro, são explicados todos os rituais do Pessach, celebração da saída dos judeus do Egito. "A idéia é que eles vivenciem e entendam o significado dos alimentos e das músicas do jantar do Pessach", diz a coordenadora de estudos judaicos do colégio, Mindla Fleider.
No Mackenzie são ressaltados os acontecimentos históricos e cristãos da data."Não falamos de ovo ou do coelho, pois isso não tem significado histórico nenhum, é mais uma tradição comercial", diz o capelão Josué Ferreira.
No Santo Américo todo o período da quaresma é trabalhado e há missa de Páscoa no horário de aula. "Preferimos pedir aos alunos que façam um 'jejum de atitudes ruins', mais do que simplesmente deixar de comer", diz a diretora de ensino ético-religioso, Regina Di Giuseppe.
No Rio Branco, cada aluno conta como a data é celebrada em suas casas. Além da troca de culturas, eles também mandam mensagens, sem se aprofundarem nas questões religiosas. "Os alunos fazem muita questão de contar como comemoram em casa. Assim, tratamos da questão da diversidade de uma forma natural; isso não impede uma convivência pacífica na escola", diz a coordenadora de história e geografia Regina Gass.
fonte: BOL
Comentário: A Páscoa que vemos difundida em nossa cultura está muito longe de ser aquela ensinada por Deus ao Seu povo e seu significado está muito longe de ser compreendido pela maioria das pessoas que se enganam com chocolates, coelhos e 'paixões de cristo'. Devemos ensinar abrindo a Bíblia e lendo o texto como Deus nos deixou (Ex. 12). Assim, entenderemos melhor que o julgamento de Deus contra aqueles que perseguiam e oprimiam seu povo foi severo, e assim será nos dias do fim. Também, que aquele que não tiver sua casa - sua vida - sinalizada com o sangue do inocente que fora sacrificado, verá a morte e desolação determinada adentrar a sua vida. O objetivo não é terrorismo, mas esperança de que Deus, um dia, libertará seu povo da escravidão deste mundo para colocá-lo numa terra que mana leite e mel - para sempre (Ap. 21).

O REI, O SERVO E DEUS

* Contos *
Há muito tempo, num Reino distante, havia um Rei que não acreditava na bondade de Deus.
Tinha, porém, um súdito que sempre lhe lembrava dessa verdade. Em todas situações dizia:
- Meu Rei, não desanime, porque Deus é bom!"
Um dia, o Rei saiu para caçar juntamente com seu súdito, e uma fera da floresta atacou o Rei. O súdito conseguiu matar o animal, porém não evitou que sua Majestade perdesse o dedo mínimo da mão direita.
O Rei, furioso pelo que havia acontecido, e sem mostrar agradecimento por ter sua vida salva pelos esforços de seu servo, perguntou a este:
- E agora, o que você me diz? Deus é bom? Se Deus fosse bom eu não teria sido atacado, e não teria perdido o meu dedo.
O servo respondeu:
- Meu Rei, apesar de todas essas coisas, somente posso dizer-lhe que Deus é bom, e que mesmo isso, perder um dedo, é para seu bem!
O Rei, indignado com a resposta do súdito, mandou que fosse preso na cela mais escura e mais fétida do calabouço.
Após algum tempo, o Rei saiu novamente para caçar e aconteceu dele ser atacado, desta vez por uma tribo de índios que vivia na selva. Estes índios eram temidos por todos, pois sabia-se que faziam sacrifícios humanos para seus deuses. Mal prenderam o Rei, passaram a preparar, cheios de júbilo, o ritual do sacrifício. Quando já estava tudo pronto, e o Rei já estava diante do altar, o sacerdote indígena, ao examinar a vitima, observou furioso:
- Este homem não pode ser sacrificado, pois é defeituoso! Falta-lhe um dedo!"
E o Rei foi libertado. Ao voltar para o palácio, muito alegre e aliviado, libertou seu súdito e pediu que viesse em sua presença. Ao ver o servo, abraçou-o afetuosamente dizendo- lhe:
- Meu Caro, Deus foi realmente bom comigo! Você já deve estar sabendo que escapei da morte justamente porque não tinha um dos dedos. Mas ainda tenho em meu coração uma grande duvida: Se Deus é tão bom, por que permitiu que você fosse preso da maneira como foi? Logo você, que tanto o defendeu!?
O servo sorriu e disse:
- Meu Rei, se eu estivesse junto contigo nessa caçada, certamente seria sacrificado em teu lugar, pois não me falta dedo algum! Portanto, lembre-se sempre : TUDO O QUE DEUS FAZ É BOM !
Autor desconhecido

Países pobres dizem que ricos exportam sua poluição

Nas últimas décadas, muitas fábricas deixaram nações desenvolvidas em busca de mão de obra mais barata e as exigências ambientais menores para baratear seus custos.
Por conta disso, países como a China, que absorvem essa demanda de produção empresas, dizem que emitem gases-estufa para produzir bens de consumo para os ricos, e querem agora que aqueles que consomem esses bens --não quem os produz-- seja responsabilizado pela emissão de gases do efeito estufa decorrente do processo.
Elliot Diringer, vice-presidente do Centro Pew de Mudança Climática Global, núcleo de estudos da Virgínia (EUA) contou em Bonn que um representante do governo chinês já tinha feito essa alegação durante um seminário realizado pela ONG recentemente, em Washington.
Porém, em sua opinião, a questão não é tão relevante ou crucial para as negociações.
Já Surya Sethi, integrante da delegação indiana, discorda veementemente da posição de Diringer. "Não vamos resolver o problema climático se não resolvermos a questão da produção e do consumo, que ocorre nos países industrializados", diz.
"Os níveis de consumo atuais são insustentáveis e, se não caírem, não vamos solucionar a questão."
Uma saída, diz Sethi, seria criar novas tecnologias que reduzam emissões.
Segundo o delegado indiano, nas economias emergentes, exceto na China, o consumo de combustíveis fósseis, que agrava o efeito estufa, está estagnado ou caindo.
fonte:folhaonline

Geleiras do Ártico estão cada vez mais fragilizadas pelo aquecimento

As geleiras do Ártico estão cada vez mais frágeis devido ao aquecimento global, advertiram especialistas americanos, segundo os quais a espessura das placas de gelo e sua extensão no inverno diminuem desde as primeiras análises de satélite, em 1979. A advertência foi feita na segunda-feira (6).
A calota glacial no inverno é composta atualmente em 70% por geleiras sazonais -geleiras de pequena espessura que derretem durante o verão e se formam novamente todo ano.
Este nível jamais foi detectado: a proporção era de 40 a 50% durante os anos 80 e 90, destaca nesta segunda-feira um relatório do Centro Nacional Americano da Neve e do Gelo (NSIDC), em Boulder, Colorado (oeste).
A geleira mais espessa (acima de 2,74 metros), que se mantém por pelo menos dois verões, representa apenas 10% de todo o gelo hibernal, ou seja, uma diminuição de 30 a 40%, indicaram os autores desta pesquisa.
Até 2007, era difícil medir a espessura da calota glacial ártica, e os cientistas recorriam à idade da geleira para obter uma estimativa aproximada.
Em 2008, uma equipe de pesquisadores do Jet Propulsion Laboratory (JPL), da Nasa, elaborou o primeiro mapa em três dimensões da Bacia Ártica, permitindo obter medidas precisas da espessura das geleiras em todos os pontos.
Utilizando os dados do satélite ICESat da Nasa de 2005 e 2006, eles conseguiram calcular a espessura e o volume das geleiras árticas que, no inverno, contêm água suficiente para encher dois dos grandes lagos norte-americanos, o lago Michigan e o lago Superior.
Em termos de superfície, o tamanho da Calota Polar Ártica foi nesse inverno o quinto menor desde 1979.
Nos seis últimos anos (2004-2009), a superfície máxima das geleiras no inverno ficou menor, destacou Charles Fowler, um especialista no estudo das geleiras da Universidade de Boulder (Colorado), chefe da equipe de cientistas que elaborou o relatório.
No dia 28 de fevereiro, a Calota Ártica media 15,2 milhões de km2, ou seja, 720 mil km2 a menos, em média, do que a superfície hibernal entre 1979 e 2000.
Até uma data recente, a maior parte das geleiras árticas sobrevivia por pelo menos um verão e, frequentemente, durante anos passando pela estação. Mas essa situação mudou rapidamente desde o início desta década.
"A extensão da geleira é uma medida importante de solidez da Calota Polar Ártica, mas oferece apenas uma visão bidimensional", ressaltou Walter Meier, pesquisador do NSIDC.
"A espessura da geleira é um índice também essencial, sobretudo durante o inverno, já que ela indica a solidez da calota. A geleira diminui no verão e derrete mais facilmente se estiver menos espessa", acrescentou.
"Esses novos dados indicando, ao mesmo tempo, a espessura e a extensão das geleiras do Oceano Ártico nos permitem compreender melhor a sensibilidade e a vulnerabilidade das geleiras frente às mudanças climáticas", considerou Ron Kwok, do JPL.
fonte: Bol

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Cadela náufraga nada 10 km e sobrevive em ilha deserta

Uma cadela de estimação que caiu de um iate na costa da Austrália foi encontrada quatro meses depois, em uma ilha remota.
O animal, batizado de Sophie Tucker em homenagem a uma comediante americana, sumiu quando o iate de seus donos, Jan e Dave Griffith, navegava por mar agitado na altura de Mackay, na costa de Queensland, em novembro passado.
O casal achou que Sophie tinha se afogado, mas ela conseguiu nadar cerca de 9,7 quilômetros, atravessando uma área infestada de tubarões, e chegou à ilha de St. Bees, uma formação vulcânica cercada de recifes.
A cadela foi encontrada por uma patrulha da guarda costeira.
Jan Griffith disse que achou que nunca veria Sophie novamente, mas decidiu contatar a guarda de parques e vida marinha de Mackay depois que ouviu dizer que havia um cão vivendo em St. Bees.
Jan disse que Sophie, um cachorro da raça australian cattle dog desenvolvida em fazendas australianas, sobreviveu alimentando-se de caranguejos até aprender a caçar filhotes de cabras selvagens.
"Ela foi avistada em St. Bees e estava em mau estado até que, de repente, melhorou de aparência e foi aí que eles descobriram que ela estava comendo cabras", contou Jan Griffith.
"Ela tinha se tornado selvagem e feroz. Não deixava ninguém chegar perto ou tocar nela. Ela não aceitava comida de ninguém", acrescentou.
Mas depois de um reencontro cheio de emoção, os donos de Sophie disseram que ela está se readaptando rapidamente ao conforto doméstico.
fonte: folhaonline

terça-feira, 7 de abril de 2009

Água e frutas protegem o organismo em dias quentes

O calor não tem dado trégua. Em períodos quentes como o atual, a velha recomendação continua valendo: a hidratação tem de ser intensificada. A dica pode parecer banal, mas colabora, e muito, com a saúde.
A desidratação pode trazer prejuízos graves e até levar à morte. "Se a falta de água chegar ao cérebro, uma pessoa pode entrar em coma ou morrer. Casos graves também podem prejudicar o funcionamento dos rins, cuja função é excretar a urina. Quando isso ocorre, o volume urinário pode ficar perigosamente baixo ou simplesmente chegar a zero", afirma a nutricionista Alessandra Paula Nunes.
Entre os problemas também estão o aceleramento do processo de envelhecimento da pele, fraqueza e sensação de corpo pesado. "Pessoas desidratadas apresentam taquicardia, porque possuem um volume de sangue menor que o normal, o que força o coração a aumentar o ritmo de seus batimentos", complementa Alessandra. E isso principalmente se a pessoa realizar alguma atividade física intensa. Em casos extremos, pode levar até a um enfarte.
Após essa lista de malefícios, é impossível não se convencer da importância de manter-se hidratado. Uma dica para constatar se o nível de água do corpo está satisfatório é prestar atenção na urina. "Urina clara é sinal de boa hidratação", conta a nutricionista.
Água e sucos
Não há dúvidas de que a melhor maneira de se cuidar é ingerir água. "Em geral, a recomendação fica em torno de dois litros de líquido por dia. Em medidas caseiras, seria o equivalente a oito copos. Quatro deles devem ser de água e o restante de outros líquidos." Aposte em sucos de frutas, água de coco, chás claros e leite (contém, em média, 85% de água em sua composição). "Sucos de frutas são fontes de potássio, mineral importante que deve ser reposto em situações em que há grande produção de suor. Contêm também uma parte de sódio, que é perdido pelo suor", enfatiza a especialista.
Alimentação
Alguns alimentos também devem fazer parte do cardápio dos precavidos. Frutas, legumes e verduras colaboram com a hidratação por apresentarem alto teor de água na composição. "As principais frutas são melancia, melão, pêra, carambola e morango. Oferecem, também, minerais, vitaminas e fibras."
Em média, são recomendadas de três a cinco porções diárias de frutas e vegetais, mas há casos específicos em que são necessárias outras quantidades. Sopas frias são boas alternativas para aumentar a hidratação com as hortaliças, por exemplo.
Quer dar um toque doce ao cardápio da hidratação? Então, inclua na lista gelatinas e picolés de frutas.
Evite
Engana-se quem pensa que todos os líquidos colaboram com a hidratação. Bebidas alcoólicas, principalmente cervejas e destilados, têm efeito contrário. "Não satisfazem a necessidade de água do organismo e provocam a sua perda por meio da urina, o que aumenta a carência de água, e, portanto, a sede", diz Alessandra.
Quem não abre mão dessas bebidas deve consumi-las com moderação. "Intercale com água e sucos naturais, que auxiliam na hidratação".
Outras bebidas devem ser evitadas em dias quentes, de acordo com a nutricionista Alessandra. É o caso do café, do chá-mate e dos refrigerantes. "Contêm cafeína, substância com grande efeito diurético."
fonte: portalterra

quinta-feira, 2 de abril de 2009

O Náufrago

* Contos *
Um certo homem saiu em uma viagem de avião. Era um homem temente a Deus, e sabia que o Senhor o protegia. Durante a viagem, quando sobrevoavam o mar, um dos motores falhou e o piloto teve de fazer um pouso forçado no oceano. Quase todos morreram, mas o homem conseguiu agarrar-se a alguma coisa que o conservasse em cima da água. Ficou boiando à deriva durante muito tempo até que chegou a uma ilha não habitada.
Ao chegar à praia, cansado, porém vivo, agradeceu ao Senhor por este livramento maravilhoso da morte. Ele conseguiu se alimentar de peixes e ervas. Conseguiu derrubar algumas árvores e com muito esforço construiu uma casinha para ele. Não era bem uma casa, mas um abrigo tosco, com paus e folhas. Porém significava proteção. Ele ficou todo satisfeito e mais uma vez agradeceu ao Senhor, porque agora podia dormir sem medo dos animais selvagens que talvez pudessem existir na ilha.
Um dia, ele estava pescando e quando terminou, havia apanhado muitos peixes. Assim, com comida abundante, estava satisfeito com o resultado da pesca. Porém, ao voltar-se na direção de sua casa, qual não foi sua decepção,ao ver sua casa toda incendiada. Ele se sentou em uma pedra chorando e dizendo em prantos:
-Senhor! Como é que foi deixar acontecer isto comigo? O Senhor sabe que eu preciso muito desta casa e o Senhor deixou queimar todinha. O Senhor não tem compaixão de mim? Eu sempre faço minhas orações diárias.
E assim permaneceu o homem durante algumas horas, envolvido em sua revolta e dor.
Passado algum tempo, uma mão pousou no seu ombro e ele ouviu uma voz dizendo:
-Que bom encontrá-lo... você está bem? Ele se virou para ver quem estava falando com ele, e qual não foi sua surpresa quando viu em sua frente um marinheiro acompanhado de uma equipe: -Vamos rapaz, nós viemos te buscar...
-Mas como é possível? Como souberam que eu estava aqui?
-Ora, amigo! Vimos os seus sinais de fumaça pedindo socorro. O capitão ordenou que o navio parasse e nos mandou vir lhe buscar naquele barco ali adiante. O grupo entrou no barco e o homem foi para o navio que o levaria em segurança de volta para os seus familiares tão queridos.
Autor desconhecido

Pesquisadora encontra 77 espécies de borboletas em reserva de MT

Um trabalho de pesquisa feito numa reserva no noroeste de Mato Grosso reafirma a grande biodiversidade da Amazônia: em seis meses de trabalho, a bióloga e funcionária do Ibama Cibele Xavier encontrou 77 espécies diferentes de borboletas na Estação Ecológica de Iquê, em Juína.
Ela ainda encontrou oito borboletas que não conseguiu identificar e que poderiam ser de espécies ainda não catalogadas, o que será confirmado com pesquisas adicionais.(...)
(...)Entre as 77 espécies encontradas pela pesquisadora está a gigante Caligo idomeneus, que tem mais de 20 cm de comprimento. (Foto: Divulgação/MMA)
fonte: globoamazônia

Sagrado com profano

Por Michelson Borges
Deu no G1 Notícias: “O autoproclamado fã número 1 do Iron Maiden mora em um sobrado humilde no bairro de Itaquera, zona leste de São Paulo. Fanático pelos metaleiros desde a década de 1980, Marcos Motolo, 36, diz ter feito 172 tatuagens da banda por todo o corpo e, como se o feito não bastasse para provar sua devoção, ainda registrou o filho de dez anos como Steve Harris em homenagem ao lendário baixista do grupo. Mas, da turnê recente do Maiden pelo país... Motolo conta que não conseguiu ver nenhum show. Estava ocupado demais pregando a palavra de Cristo como pastor evangélico. (...)
“Convertido há apenas quatro anos, Motolo não vê problemas na mistura do sagrado e do profano. ‘O interessante é você saber diferenciar cultura de religião. Se a pessoa é evangélica e toca numa banda de rock, ela não precisa parar de tocar. Mesmo que [a banda] fale de Satã. Aquilo é a profissão dela, lá ela é empregada’, defendeu o pastor e missionário... ‘Se a pessoa souber curtir o heavy metal ou qualquer coisa, pode ser até funk ou futebol, sem se envolver em coisas que destruam sua saúde, é bom.’ (...)
“À primeira vista pode parecer estranho, mas a aproximação entre o rock pesado e os movimentos cristãos não é novidade. Não fosse pelas letras de louvor a Jesus, a banda australiana de white metal Mortification poderia ser facilmente confundida com o Sepultura. No Brasil, há bandas de rock evangélicas como a Oficina G3 e uma igreja dedicada especialmente a acolher tatuados, roqueiros e surfistas convertidos, a Bola de Neve Church. Até o performático Alice Cooper, um dos pioneiros em levar o horror aos palcos, investiu recentemente parte de seu dinheiro na construção de um centro cristão de reabilitação de jovens na cidade de Phoenix, no Arizona. (...)”
A matéria conta que a fixação de Motolo pelo Iron Maiden começou ainda na infância, quando lia a revista Bizz. “A idolatria incluía até leituras ‘satânicas’, sempre à procura das referências citadas nas músicas do Maiden, do bruxo Aleister Crowley às obras do escritor de horror HP Lovecraft. ‘Eu entrava em cemitério de noite, via filme de terror, subia na caixa d’água da escola para ver o Sol nascer. Tudo o que era proibido agradava. Mas eram peraltices que não eram agressivas. Eu preferia entrar no cemitério ou subir em caixa d’água do que colocar uma arma na cintura e sair por aí matando. A gente não agredia ninguém. Se viesse a ter algum mal, seria contra nós mesmos’, justifica.”
Motolo diz que teve uma visão e foi convidado pela irmã, também evangélica, para dar seu testemunho na igreja. Ali Motolo diz ter se convertido. “Eu nunca tinha lido a Bíblia na minha vida. A partir daquele momento a Bíblia inteira apareceu na minha mente. Eu não leio a Bíblia, nunca li. Eu abro a Bíblia e Deus me revela o que aconteceu na vida de qualquer pessoa ali dentro.”
Nota: O que esperar de um “pastor” que não lê a Bíblia e acredita que se pode manter contato com Satã por pura diversão ao mesmo tempo em que se prega a Palavra de Deus? Pior é que há muita gente que dispensa o estudo da Bíblia (a suprema revelação de Deus) e dá mais crédito a visões e sonhos, por mais estranhos e antibíblicos que sejam. Sem o conhecimento da Palavra, fica fácil ser enganado por falsas doutrinas, crenças e “revelações”. Outra coisa: o rock nasceu nos tambores vodus, cujo ritmo fortemente percussivo era usado para facilitar o contato com os “espíritos”. Como se pode adicionar letra “gospel” num estilo musical profano e esperar que o resultado seja louvor a Deus?[MB]
“Ninguém pode servir a dois senhores: ou odiará a um e amará o outro, ou preferirá um e desprezará o outro” (Mateus 6:2). “Que comunhão há entre a luz e as trevas?” (2 Coríntios 6:14).
Comentário: NÃO DÁ PARA ACREDITAR QUE EXISTA 'PASTOR' DESTA NATUREZA; VERDADEIRAMENTE HAVERÁ MENOS RIGOR PARA SODOMA E PARA GOMORRA!!! FICO SEM PALAVRAS. DEUS NOS ABENÇÕE.

Crença no Arrebatamento é colagem de textos bíblicos, dizem especialistas

Tentativa de harmonizar profecias apocalípticas data do século 19.
Autores da Bíblia escreveram pensando em seu contexto imediato.
"Em caso de Arrebatamento, este veículo ficará desgovernado." Adesivos com esses dizeres podem ser vistos nos carros de evangélicos do mundo inteiro, inclusive no Brasil. A ideia é que, no fim dos tempos, os cristãos realmente fervorosos serão arrebatados (daí o nome) de corpo e alma para o céu, enquanto uma série de catástrofes naturais e políticas afetarão a Terra durante sete anos. Ao fim desse período, Jesus voltará como conquistador ao nosso planeta, derrotando o Anticristo numa grande batalha em Israel. Esse cenário épico é inspirado em várias passagens da Bíblia - mas é preciso forçar consideravelmente a interpretação do texto sagrado para chegar a ele, de acordo com especialistas.
Em essência, a crença no Arrebatamento é uma colagem de trechos do Novo e do Antigo Testamento, cada um deles com perspectivas diferentes sobre o futuro da humanidade e o retorno glorioso de Jesus Cristo à Terra. "É uma tentativa de criar um mapa dos eventos futuros com base, por exemplo, no Apocalipse, no capítulo 13 do Evangelho de Marcos e na Primeira Carta de Paulo aos Tessalonicenses", diz Paulo Augusto Nogueira, professor da pós-graduação em ciências da religião da Universidade Metodista de São Paulo.
De acordo com o americano Thomas Sheehan, estudioso do cristianismo primitivo e professor da Universidade Stanford, a ideia do Arrebatamento é relativamente recente. "Ela foi criada pela primeira vez no começo do século XIX, graças ao trabalho do pregador evangélico John Nelson Darby, e foi se tornando cada vez mais codificada ao longo do século XX, até chegarmos aos cenários detalhados que cristãos conservadores de hoje defendem", diz Sheehan. As chamadas igrejas cristãs históricas, como a Igreja Católica, a Igreja Anglicana e as várias igrejas luteranas, não adotam as mesmas crenças.
Anticristo contra o Rei Jesus
Sheehan resume da seguinte forma o cenário mais popular para os acontecimentos ligados ao Arrebatamento entre os evangélicos americanos. O primeiro evento envolve o surgimento do Anticristo, provavelmente um diplomata de grande prestígio internacional e membro da tribo israelita de Benjamim (um judeu, portanto). O Anticristo faz um acordo de paz com o estado de Israel, permitindo que o Templo judaico, destruído há quase 2.000 anos, seja reconstruído em Jerusalém. Ao mesmo tempo, um dos subordinados do Anticristo, um financista conhecido como o Falso Profeta, cria um sistema - talvez um cartão magnético - que unifica o planeta economicamente.
É nesse ponto que ocorreria o Arrebatamento. "Os verdadeiros cristãos - o que exclui católicos, episcopais e outros grupos mais moderados - são arrebatados para o céu deixando até suas roupas", diz Sheehan. "Quem fica para trás, segundo essa visão, são os chamados cristãos mundanos, ou cristãos formais - justamente os que não acreditam que o Arrebatamento iria ocorrer. Isso é muito típico da mentalidade sectária: só nós somos os detentores da verdadeira revelação", explica Nogueira.
Logo após os cristãos serem arrebatados, começam cerca de sete anos da chamada Tribulação, em que o mundo todo sofre com guerras, catástrofes naturais e genocídios. Traindo os judeus, o Anticristo coloca uma imagem de si próprio - a chamada Abominação da Desolação - no Templo de Jerusalém, profanando o local sagrado. No fim da Tribulação, Jesus volta à Terra montado num cavalo branco, à frente do exército divino, e derrota as forças do Anticristo numa grande batalha perto da localidade israelense de Megiddo - é daí que vem a expressão "Armageddon", ou seja, "montanha de Megiddo".
"Após essa batalha, Jesus dará aos judeus uma última chance de aceitá-lo como seu Messias. Os que recusarem serão massacrados; os que seguirem Jesus farão parte de seu reino na Terra, uma Era de Ouro de grande prosperidade, saúde e paz, que durará mil anos", diz Sheehan. No fim desse período, o Demônio tentará atacar o reino de Jesus, mas será definitivamente derrotado, e "um novo céu e uma nova Terra" serão criados. Os mortos ressuscitarão e serão julgados de uma vez por todas.
Quebra-cabeças artificial?
Essa linha do tempo detalhadíssima tem dois pressupostos ocultos. O primeiro é que todos os textos bíblicos sobre o fim do mundo funcionam como peças, que têm de ser juntadas pelos cristãos para montar o retrato completo do Apocalipse. O segundo é que os autores bíblicos escreveram suas profecias de olho no futuro distante, prevendo eventos como o ressurgimento de Israel em 1948 ou a invenção dos cartões de crédito.
Ambos os pressupostos provavelmente estão errados. "É importante a gente reconhecer que há vários tipos diferentes de expectativa apocalíptica entre os autores do Novo Testamento", diz Nogueira, que é autor do livro "O que é Apocalipse" (Editora Brasiliense). "O único a realmente falar numa espécie de arrebatamento é Paulo, na Primeira Carta aos Tessalonicenses", afirma. Nas cartas realmente escritas pelo apóstolo Paulo (várias das que estão no Novo Testamento parecem não ser de autoria dele), o líder cristão não fala da Tribulação ou da batalha em Megiddo, mas parece ver o retorno de Cristo de forma simultânea com a ressurreição dos mortos e o arrebatamento dos fiéis ainda vivos.
"Já no Apocalipse, parece claro que os fiéis cristãos não são levados para o céu, mas passam por toda a Tribulação aqui mesmo na Terra", explica o especialista brasileiro. "E existem algumas tradições no Novo Testamento, como o Evangelho de João, que parecem não se preocupar com esses cenários apocalípticos. João fala diretamente em vida eterna para o fiel, sem uma perspectiva clara do retorno de Jesus."
Outro ponto importante é que as profecias cristãs, em especial as do livro do Apocalipse, têm relação direta com a realidade de perseguição que os fiéis do século I estavam enfrentando. É quase certo, por exemplo, que o misterioso número 666, associado ao Anticristo, seja apenas uma representação do imperador romano Nero, supostamente responsável por executar Pedro e Paulo entre os anos 64 e 67 de nossa era. Nos alfabetos hebraico, aramaico e grego, cada letra tinha um valor numérico, e a soma das letras do nome "Nero César" poderia chegar a esse valor, dependendo de como a conta é feita.
Também são feitas referências às sete colinas da cidade de Roma, entre outros elementos do império inimigo dos primeiros cristãos. Para Nogueira, todo o cenário de guerra que circunda o livro do Apocalipse indica que ele provavelmente foi escrito por cristãos de origem judaica, cuja comunidade ficou traumatizada com a destruição de Jerusalém pelos romanos no ano 70. "Quem não vê esse contexto imediato da narrativa desconsidera o primeiro leitor desses livros", resume ele.
Visão literal
Isso não quer dizer, porém, que os primeiros cristãos entendessem suas próprias esperanças apocalípticas de forma alegórica ou simbólica. "Em parte, a linguagem do Apocalipse é a do êxtase profético, mas eu não duvido muito que eles fizessem uma leitura literal dele. Até porque o livro coloca tudo em termos radicais - ele não admite uma postura neutra", diz Nogueira.
Como, então, os cristãos modernos deveriam encarar as profecias apocalípticas sem cometer erros de interpretação nem anacronismos? "Essa é a grande questão", reconhece Nogueira. "Acho que podemos vê-las como a resposta de irmãos de fé diante da perseguição. E também como uma mensagem de esperança, que pode ter uma força muito grande." Seja como for, não custa nada levar em consideração a advertência do próprio Jesus, no Evangelho de Marcos, a respeito de quem deseja prever com exatidão o fim do mundo: "Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos que estão no céu, nem o Filho, senão o Pai".
fonte: G1
Comentário: Este artigo é uma boa reflexão e descrição acerca da doutrina do arrebatamento, tão difundida entre os evangéçicos. Ele nos oferece bom conteúdo para reflexão. Examinai as Escrituras...

Circuncisão masculina previne infecção por HIV, herpes genital e HPV

Procedimento só não mostrou resultados contra a sífilis, diz estudo.
Redução do risco ficou em 50%, 28% e 35%, respectivamente.
Esse é resultado de um estudo publicado nesta quinta (26) na revista "The New England Journal of Medicine". Um resultado preliminar do estudo já havia comprovado, em 2006 a redução do risco de contaminação pelo HIV em 50% a 60% no grupo submetido ao procedimento.
O trabalho é conduzido em Ruanda, por uma equipe da Universidade Johns Hopkins, nessa que é uma das áreas africanas mais duramente atingidas pela Aids. Nessa etapa da pesquisa os cientistas queriam avaliar o impacto da circuncisão sobre a sífilis, a herpes genital e o HPV, doenças sexualmente transmissíveis, comuns em todo o mundo.
Foram mais de 5 mil voluntários, todos sorologicamente negativos para as doenças, com idades entre 15 e 49 anos. Os pacientes eram submetidos a circuncisão imediatamente ou dois anos mais tarde. O acompanhamento era feito com exames de sangue e consultas pelo menos três vezes durante os dois anos do estudo.
A redução do risco de contaminação pelo vírus da herpes apareceu logo no início do estudo e foi apresentado ao mundo científico em uma conferência no ano passado. A circuncisão masculina reduziu em 28% o risco de contaminação pelo vírus do herpes genital no grupo de participantes operado. De forma semelhante, o risco de serem contaminados pelo vírus do HPV foi reduzido em 35% no grupo tratado. Apenas com relação à contaminação pela sífilis a circuncisão não foi eficiente, não apresentando redução do risco de contaminação.
Esse resultado tem implicações não só no campo da saúde masculina mas também traz boas notícias para as mulheres. Intervenções de saúde pública no campo das doenças sexualmente transmissíveis afetam as taxas de transmissão dessas doenças e suas consequências. A diminuição da contaminação masculina pelo HPV pode impactar a ocorrência do câncer de colo de útero, além de proteger o homem de outros tumores malignos que estão ligados à essa infecção.
A Academia Americana de Pediatria informou que vai revisar suas diretrizes visando a inclusão da indicação da circuncisão masculina entre elas.
fonte: G1

Quem nos socorre?

No Rio, cães são municipais; gambás, federais, e marimbondos, estaduais
Resgate e cuidados com bichos são divididos entre as esferas de governo.
Quase todo mundo conhece alguma simpatia dos tempos da vovó para evitar visitas indesejáveis. Mas, quando essa visita pertence ao mundo animal, como marimbondos, abelhas, gambás, cobras e jacarés, dificilmente pôr uma vassoura de cabeça para baixo atrás da porta dá certo. Porém, o mais complicado é saber a quem pedir socorro, até porque para não pagar mico, dependendo da espécie, o trabalho pode ser da alçada municipal, estadual ou federal.
Nem pense em usar a tal vassoura que ficou atrás da porta para dar cabo do visitante. Além de não ser educado nem politicamente correto, pode ser perigoso. Segundo o veterinário e diretor técnico da Fundação Rio-Zoo, Victor Hugo Amoroso de Mesquita, o animal – independentemente do tamanho - pode se sentir ameaçado e, uma vez, acuado, tende a atacar o agressor. Além do mais, matar qualquer espécie da fauna brasileira é crime ambiental.
“Em caso de invasão de animais, o ideal é chamar o Corpo de Bombeiros ou a Patrulha Ambiental. Eles têm equipamentos e são preparados para fazer o recolhimento dos bichos. Eles sabem evitar acidentes como picadas e mordidas e sabem para onde eles devem ser levados. Os zoológicos, assim como institutos de pesquisa, como o Vital Brazil não fazem recolhimento de animais”, explicou Mesquita.
De acordo com a assessoria do Corpo de Bombeiros, somente os chamados para invasão de abelhas não são atendidos pela corporação. Nesses casos, o problema exige uma solução particular: a chamada de um apicultor. Com roupas e material apropriados eles recolhem os insetos e levam para um apiário.
“De resto, os bombeiros podem ser chamados para resgatar e recolher qualquer tipo de animal. De baleia a marimbondo. O Grupamento de Busca e Salvamento (GBS) faz esse trabalho”, afirmou o subtenente Leandro, da assessoria de comunicação da corporação.
Resgate pode ser municipal ou estadual
Geralmente, as invasões do mundo animal começam no âmbito municipal. São insetos, répteis, aves ou pequenos mamíferos que saem de locais de mata para procurar abrigo ou alimentos ao redor das residências na cidade.
O caso se mantém na esfera municipal, se o recolhimento for feito pela Patrulha Ambiental, ligada à Secretaria municipal de Meio Ambiente. Mas o bicho passa a ser um problema do estado, se o resgate for realizado pelo Corpo de Bombeiros.
O estado, através do Corpo de Bombeiros, foi o salvador da dona-de-casa Maria de Lourdes Esteves de Oliveira, moradora de Botafogo, na Zona Sul. Há tempos ela vinha sofrendo com o ataque de marimbondos, que construíram sua casa nas folhas de uma palmeira que fica em frente à sua janela.
“Mesmo com a janela fechada o tempo todo, cheguei a ser picada algumas vezes. Não sabia mais o que fazer. Os bombeiros fizeram um trabalho muito eficiente e retiraram a casinha de marimbondo da palmeira”, contou a moradora.
Segundo os Bombeiros, cães e gatos lideram as estatísticas de recolhimento no Rio. Normalmente, são bichos que foram abandonados nas ruas por terem se tornado agressivos. Nesses casos, o destino deles é de responsabilidade municipal, já que são levados para o Centro de Controle de Zoonoses, da prefeitura.
Sob responsabilidade da União
Animais silvestres, como gambás, micos, jacarés, gaviões por determinação do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) devem ser levados para o Centro de Triagem de Animais Silvestres, que fica no município de Seropédica, na Baixada Fluminense.
Como o Seropédica não é muito perto, é comum que os bichos sejam levados para um outro município mais próximo, ou seja, para o Jardim Zoológico de Niterói, na Região Metropolitana. “Os bichinhos recolhidos sempre chegam machucados, assustados ou debilitados. Cuidamos de todos eles. Quando sabemos a origem deles, depois de tratados fazemos um trabalho de reintrodução no habitat natural deles”, informou a diretora presidente do zoológico de Niterói, Gilseda Candiotto.
Venenosos ficam com o estado
Até os animais peçonhentos, como cobras, aranhas, lacraias e escorpiões devem ter um destino nobre sob a responsabilidade do estado. Embora o impulso de usar a vassoura contra eles seja grande, o ideal é recolhê-los com cuidado para não ser envenenado e encaminhá-los ao Instituto Vital Brazil. Segundo o biólogo e chefe do serpentário, Cláudio Machado, esses bichinhos esquisitos ficam na instituição para a produção de soro. O instituto tem atualmente cerca de 500 serpentes.
“Matar uma cobra, uma aranha ou um escorpião não é solução. Se o bicho está ali é porque há algo errado no habitat dele. E ele encontrou um ambiente propício com abrigo e alimento ao redor da casa. Se não der para esperar os Bombeiros, deixe que ele vá embora”, aconselha Machado.
fonte: G1

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Serão salvas as crianças que morreram antes de atingirem a idade da razão?

Por Alberto R. Timm
A possibilidade dessas crianças serem salvas parece, à primeira vista, descartada pelas afirmações de que “quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado” (Mar. 16:16), e que, para crer, é necessário entender o evangelho (Rom. 10:12-15). Na tentativa de resolver esse dilema, a Igreja Católica e mesmo alguns reformadores (inclusive Lutero) argumentavam que Deus concede o “dom” da fé a um bebê que for batizado, sendo assim salvo da culpa do “pecado original” de Adão. Mas essa proposta é inaceitável, pois as Escrituras ensinam que os seres humanos herdam apenas a natureza pecaminosa, sem que lhes seja atribuída a “culpa” do pecado de Adão. Além disso, a Bíblia não recomenda a prática do batismo infantil nem reconhece o caráter sacramental desse rito. No entanto, a experiência do ladrão que se converteu na cruz (Luc. 23:39- 43) confirma que entre os remidos estarão pessoas que não tiveram condições de ser batizadas. Nessa categoria estão as crianças que morreram antes de atingirem a idade ideal para o batismo.
A salvação das crianças é uma questão que transcende à mera questão do batismo. Se os pecadores são justificados unicamente pela fé em Cristo (Rom. 5:1 e 2; cf. João 14:6), como pode uma criança que não exerceu conscientemente tal fé ser justificada para a salvação? As declarações de Ellen G. White nos livros Mensagens Escolhidas, vol. 2, págs. 259 e 260 (tópico “As Crianças na Ressurreição”); ibid., vol. 3, págs. 313- 316 (capítulo “Perguntas a Respeito dos Salvos”); e Eventos Finais, págs. 253 e 254 (tópico “A Salvação de Criancinhas e de Imbecis”) revelam pelo menos três conceitos fundamentais sobre a salvação de crianças que morreram em tenra idade. Um deles é que os filhos de pais crentes serão salvos, pois a fé dos pais é extensiva aos filhos que ainda não atingiram a idade da razão.
É-nos assegurado que “a fé dos pais que crêem protege os filhos, como sucedeu quando Deus enviou Seus juízos sobre os primogênitos dos egípcios” (Mensagens Escolhidas, vol. 3, pág. 314). Os pais crentes podem ter a certeza de que esses pequeninos lhes serão devolvidos na gloriosa manhã da ressurreição. “Ao surgirem os pequenos, imortais, de seu leito poento, imediatamente seguirão caminho, voando, para os braços maternos. Reencontrar-se-ão, para nunca mais se separarem“ (ibid., vol. 2, pág. 260).
Outro conceito fundamental é que no céu estarão também criancinhas cujos pais não serão salvos, e que elas serão cuidadas pelos próprios anjos até atingirem a estatura necessária para se manterem sozinhas. Ellen White declara que “muitos dos pequeninos, porém, não terão mãe ali. Em vão nos pomos à escuta do arrebatador cântico de triunfo por parte da mãe. Os anjos acolherão os pequeninos sem mãe e os conduzirão para junto da árvore da vida” (ibid.). Em contraste com a fé dos pais crentes que é extensiva aos filhos em tenra idade, não existe qualquer possibilidade de os pais incrédulos protegerem seus filhos desta forma. A salvação de tais crianças é, por conseguinte, um ato exclusivo da graça de Deus, a respeito do qual não é apropriado conjecturar.
Um terceiro conceito fundamental é que “não podemos dizer se todos os filhos de pais descrentes serão salvos, porque Deus não tornou conhecido o Seu propósito a respeito desse assunto” (ibid., vol. 3, pág. 315). Ellen White esclarece também que, por ocasião da primeira ressurreição, “todos saem do túmulo com a mesma estatura que tinham quando ali entraram”, e que, durante o milênio, “os remidos crescerão até à estatura completa da raça em sua glória primitiva” (O Grande Conflito, págs. 644-645). Como, então, Ellen White pôde ver, em sua primeira visão, a presença de crianças ainda na nova terra (ver Primeiros Escritos, pág. 19)?
É provável que as cenas dessa visão tenham sido descritas tematicamente em Primeiros Escritos, sem a mesma precisão cronológica que caracteriza o conteúdo de O Grande Conflito. Portanto, entre os salvos estarão os filhos que morreram em tenra idade cujos pais se salvarão, bem como outras criancinhas cujos pais se perderão. Durante o milênio essas crianças, juntamente com os demais remidos, crescerão até atingirem a estatura original da raça humana.
fonte: Advir